Entrevista com Mohamed Shahin - Ética e respeito pela cultura Egípcia

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Mohamed Shahin performing Dabkeh - picture by Gabriel Monserrat


by Isis Zahara

"There is one thing one has to have: either a soul that is cheerful by nature,
 or a soul made cheerful by work, love, art, and knowledge."
(Friedrich Nietzsche) 
 "In Egypt, it is sometimes said 
you could take away the pyramids,
you could take away the Nile, 
but you could never take away the Belly Dance."
Cairo Unveiled, National Geographic 1992


Mohamed Shahin é um dos mais inspiradores mestres de Dança Oriental do mundo. Além de maravilhosas performances, coreogrfias, ele tem se destacado por ser um grande instrutor e conhecedor  da Arte da Dança Oriental e Folklore Árabe. Se você quiser aprender um pouco mais com ele veja sua coleção de DVDs diretamente no site: mohamedshahin.net


 Presente anualmente no Festival Ahlan Wa Sahlan, Mohamed Shahin tem como especilaidade a Tannoura (Dança Dervish Egipcia), Said Tahtib (danca com bastao) e Dabkeh (folklore arabe libanes)
Nesta conversa Mohamed Shahin fala sobre códigos de ética e princípios de atuação profissional dos artistas no Egito atual. A importância em respeitar a cultura Egípcia e outros valores que toda bailarina deve ter ao crescer em sua carreira profissional.


IZ- Atualmente você é um dos mais importantes  e influentes figuras da danca Egípcia. Como você começou sua carreira?
MS - Eu comecei a me interessar em 1990 ainda como hobby em um grupo de dança folclórica egípcia. Eu dancei e estudei neste Sport Club por 3 anos.  Aos 18 anos decidi estudar profissionalmente no conhecido Balloon Theater onde as grandes companhias e orquestras treinavam e se apresentavam, entre elas a: "Reda Troupe" e " The National Troupe". Eu comecei estudando para a National Troupe, mas depois de 2 anos recebi um convite para participar da maior companhia do Egito, nesta época coordenada pelo grande cantor, ator e apresentador de TV: Samir Sabry.
 A partir deste momento eu fui reconhecido como um artista profissional. Mas, eu também estudei ballet e dança moderna com famoso professores do Egito com quem continuo  atuando  até hoje.









 Em 2002 eu recebi um convite para a Coréa do Sul e por dois meses eu me representei o folclore Egípcio no Oriente. Durante este período uma professora de Dança Oriental solicitou que eu ensinasse para ela e suas alunas o que eu vinha me apresentando. Eu meu senti muito bem minha tradição para não egípcios.Eu adorei a idéia de ser professor e quando voltei ao Egito estava decidido a estudar também a dança Oriental.


Em 2004 eu fui convidado a lecionar workshops no Brasil (Casa de Chá Khan el Khalili). Rapidamente, depois deste evento eu comecei a ser reconhecido mundialmente como instrutor de folklore e dança oriental.
   









IZ - Quem mais o influenciou em sua carreira?
MS - Como bailarino Egícpcio é claro que a maior influência vem de Mahmoud Reda. Desde muito jovem eu assistia ao seus filmes e almejava ser como ele.
Ele é a mais importante figura da dança Egícpia e todos o bailarinos até hoje se inspiram nele. Mahmoud Reda tem influenciado gerações de bailarinos e bailarinas no Egito e mundo. Eu o admiro muito como interprete, professor e por representar o meu país.


"Alguns teóricos Europeus ou Americanos insistem 
que a dança egípcia teve muita imfluência ocidental
e não vice-versa. Mas se essas pessoas lerem a história
real eles ficarão surpresos, porque a cultura Egípcia influenciou muito mais 
a arte ocidental. Eu posso indicar muitos exemplos
 do passado até os tempos atuais."



 Sem dúvida, eu sou muito influenciado pela Raqia Hassan. Ela é  mais talentosa professora de Dança Oriental que eu conheço. Eu a assisto em sala de aula e me inspiro com ela. Eu tenho aprendido muito com Raqia, antigas e jovens bailarinas egípcias também. Eu amo assistir todas as gerações de bailarinas e absorver tudo que elas podem me oferecer.
Em relação a presença de palco e como trabalhar com corpo de baile eu fui muito imfluenciado pelo professor, Dr. Atef Awad. Ele tem uma companhia de ballet e dança moderna no Egito onde eu trabalhei por 10 anos.
 
IZ - Até se tornar um performer, instructor e coreógrafo famoso mundialmente, você teve ou tem algum obstáculo no meio do percurso?
MS - Obrigado Deus, eu nunca tive nenhum problema sério em minha carreira desde que comecei. Quando tudo começou eu nunca imaginei que estaria agora me apresentando profissionalmente, mas sempre tenho dançado com todo meu amor pela dança.
 A dança por si é muito compensadora, é ter um tempo agradével por si e expressar o que eu sinto, é muito bom. E é definitivamente uma das razões que me fazem amar a dança e dançar. Eu trabalhei duro todos esses anos construindo minha carreira, eu sempre mantive os problemas distantes. Claro, sempre tem um problema ou outro, mas nada pode ser superior e gratificante em relação o que eu amo.

"É muito difícil se tornar uma profissional conhecida em todo o mundo.
A pessoa precisa trabalhar duro, tempo, anos de experência.
Você deve ter talento, técnica, precisa ser atento e
ter uma boa personalidade. Respeito com
que está ao redor de você é fundamental."



IZ - Badia Masabni (http://www.belly-dance.org/badia-masabni.html) a deusa mãe da dança Oriental, foi pioneira em criar um novo estilo sobre a dança baladi. Ela se inspirou em asrtistas Ocidentais e em Hollywood. Se a dança Oriental (Raks al Sharq) foi estruturada com bases importadas o que você considera genuinamente egípcio dentro da Dança Oriental?
MS - Se você ler a fundo na história, verá que Badia Masabni não era uma grande dançarina, mas uma boa administradora e mulher de negócios. De fato ela tentou cantar, atuar, mas também sem sucesso. Ela não ensinava a dançar, mas suas dançarinas eram muito competentes e talentosas, até hoje lembramos delas: Tahia Karioka, Samia Gamal, Beba Azzadin etc. Sem dúvida alguma a inspiração maior veio de Hollywood que influenciou também o cinema egípcio, também a exploração do espaço ensinada pelo coreografo inglês Mr. Dickson.
 Mas os movimentos de Dança do Ventre vêm da dança egípcia folclórica, é genuino e autientico, principalmente a individualidade na interpretação e a liberdade de se desenvolver um estilo pessoal. Alguns teóricos Europeus ou Americanos insistem que a dança egípcia teve muita imfluência ocidental e não vice-versa. Mas se essas pessoas lerem a história real eles ficarão surpresos, porque a cultura Egípcia influenciou muito mais 
a arte ocidental. Eu posso indicar muitos exemplos do passado até os tempos atuais.Eu prefiro que as pessoas estudassem mais a fundo antes de estabelecer uma afirmativa.
(essa resposta teve auxílio e colaboração de Dr. Mo Geddawi).









IZ - Atualmente, a econômia egípcia depende do investimento estrangeiro. Podemos dizer o mesmo da Arte? Você acredita que a Dança Oriental está passando por uma transformação positiva; está segura e preservada ou pode estar morrendo diante de tantas fusões?
MS - O Egito tem sido o destino de muitos turistas e viajantes. Claro,que o turismo é o suporte da  nossa arte e muitos visitantes vêm para nos assistir, não só do Ocidente, mas de muitos países árabes como o Golfo Pérsico. Adicionando a isso temos sim uma multidão de artistas profissionais vindo aprender e a trabalhar no Egito, mas o nosso suporte, os professores de formação ainda são egípicios. A internet vêm auxiliando a mudar o nosso país, questões políticas que sem a comunicação das redes sociais não seria possível. O povo Egípcio ama se divertir, dançar e ouvir uma boa música, eu penso que por isso a dança pode se transformar, e para melhor. Cada vez mais as pessoas estão se apaixonando pela Dança Egípcia em torno do mundo, nunca na história esta tradição cresceu tanto e tão rápido.









Minha opinião pessoal é de que não está morrendo e nunca morrerá. Ela está aí desde os antigos e somos uma cultura que valoriza a dança. Os egípcios gostam de assistir um artista talentoso e todos dançam de uma certa forma, amadoramente em suas casas. 
Crianças a partir dos 3 anos já comçam a escutar  as músicas o que move todos a dançar de alguma forma, pois está no sangue. Eu penso que o que aconteceu agora, na parte política vai se resolver em pouco tempo.
 Claro, a situação da Dança Oriental tem mudado com os problemas políticos atuais. Quando tudo começou um grande número de profissionais estrangeiros, incluindo dançarinas tiveram que parar ou largar o país as pressas. Agora, tudo voltou ao normal novamente, mas não da mesma forma que antes. Os egípcios estão cheios de esperança para um futuro melhor na política e na economia. Quando isso acontecer será também bom para as artes: musica, teatro e a dança.





IZ - Estou aqui especulando em cima do seu artigo "Ame isso ou Abandone!" - Existem muitas dancarinas que almejam fama no Egito. Mas, isso não quer dizer que  irá acontecer da noite para o dia. As vezes o oposto pode acontecer, juntamente com uma série de frustrações. Neste artigo você descreve claramente:


"Todos nós sabemos que todos os países têm problemas e defeitos. Nenhum país é perfeito. Se alguém tomar conhecimento de um lugar perfeito, por favor me avise talvez eu me mude para lá. O Egito é um país onde as pessoas estão lutando para pagar as contas. Nós acabamos de sair de uma ditadura e estamos sofrendo uma das maiores transições de nossa história para construirmos um país melhor a todos. Para quê precisamos de alguém que nos deprecie de forma arrogante e publica isso na internet?"


Conte-nos o por quê deste artigo e o que move pessoas a tentar convencer uma grande audiência sobre os problemas egípcios.
MS - Este rtigo eu escrevi diratamente a uma pessoa e em uma situação específica. Uma bailarina estangeira começou a desqualificar o Egito em seu blog. Neste momento nós estávamos em plena revolução, foi um dos momentos mais difíceis para todos, caos, indecisões, confusão. O que nós menos merecíamos neste momento era alguém falando mal, e muito mal sobre nossa cultura. Nós precisávamos de suporte e não de pedras!
Esta dançarina estrangeira está trabalhando no Egito, fazendo sua carreira lá , o que é um dos maiores sonhos de grande parte das bailarinas de todo o mundo. Em vez de nos respeitar veja uma nota que ela escreveu na internet:


"Desde que eu retornei ao Egito, um meses atrás, eu não tinha me notificado como o Cairo tem se tornado sujo. Pilhas e pilhas de lixo em todos os lugares e as ruas pavimentadas com esterco de asno. Os homens, obviamente urinando pelas ruas (o que é muito comum). Há burros, cavalos, camelos, cabras, ovelhas, cães vadios, todos competindo no mesmo tráfico."

Isso é a única coisa que você pode descrever do Egito pós revolução? É assim que você quer mostrar sua apreciação pela nossa cultura? É assim que você respeita a sua segunda casa que está ofercendo a você o que você não encontrou em seu país?


Sobre a categoria profissional ela escreve: 


"Não tenho muito o que dizer aqui: só há uma maneira para os bailarinos estrangeiros conseguirem dançar em locais famosos como a Nilo Maximun. Ficar intimamente com alguém conhecido no meio profissional."

"Outro problema é
que os bailarinos de todo o mundo automaticamente pensam: se alguém está dançando em locais de alto perfil, como a Nilo Maximum ou Semiramis, então é porque esses profissionais são bons. Isso nem sempre é o caso. Aqui no Cairo, a sua capacidade de dança conta apenas 5% na equação. Mas a o relacionamento da dançarina com o homem certo, seja ele quem for, isso realmente é o que conta." (Extraído do bhuz.com datado 15 de novembro de 2010)

 
Isso definitivamente me insulta como Egípcio e está insultando quem trabalha no Nile Maximun. Está insultando todas as dançarinas estrangeiras que trabalharam no Egito.  Não apenas isso, mas está insultando também as casas, clubes e outros estabelecimentos que contratam profissionais de dança. Nem todas as profissionais são iguais e temos que considerar que pode ser que isso tenha acontecido com alguém. Algumas mulheres querem ficar famosas rapidamente e de forma mais fácil, mas existem tantas profissionais sérias que estão trabalhando duro no Cairo, e esse não é definitivamente o caminho mais rápido. (nota: Para se tornar uma dançarina oficial em Cruseiros como Semiramis, Nile Maximum, Pharaoh, as bailarinas passam por uma audição)
No mesmo tempo, essa mesma pessoa escreveu:

"Conhecer o gerente mais intimamente. Eu acredito você entendeu o que eu quero dizer aqui. Nós sempre ouvimos sobre dançarinas que ficam "amigas" dos gerentes e donos de restaurantes . Isso é USADO para cortar caminho e conseguir um contrato, mas, nem sempre acontece nos dias atuais. Tem tanta competição que "ser amiguinha" do gerente não garante mais um contrato no cruzeiro ou no hotel. Epecialmente se você se depara com fortes candidatas. Mas atualmente os gerentes tiram vantagem das bailarinas estrangeiras prometendo o mundo para elas em troca de uma "amizade". Mas, a promessa nunca se cumpre e no final a dançarina sempre sai perdendo. No fundo o melhor jeito é manter o respeito e amor próprio pra não ser presa de abutres mal intencionados."

Quando dançarinas de todo o mundo lêem algo assim, pensarão que o Cairo é o último lugar para se tentar a sorte. Eu acredito que isso seja a intenção de quem escreveu este tipo de comentário. Dispersar novas profissionais porque novas e competentes bailarinas significam menos trabalho e maior concorrência.
Nos últimos anos nós temos tantas bailarinas estrangeiras que são realmente talentosas, construindo uma carreira sólida como instrutoras e sem falar mal da cultura nos blogs ou pelo facebook. Muitas ainda moram no Egito como Soraia Zaied (Brasil), Asmahan (Argentina), Samasen (Suécia), Katya (Russia) , Diana Tarkhan (França), Leyla Farid (Estados Unidos), Joana (Portugal), tantas outras. Eu pessoalmente nunca ouvi nenhuma história depreciativa da partes delas. Elas são tão agradecidas e felizes com a dança no Egito. Na minha opinião todos deveriam escrever sobe suas histórias no Egito, mas escreva depois de viver e trabalhar por anos por aqui. Não deprecie se você está dançando por alguns meses em um lugar desconhecido ou sem categoria.
 


Gala Show in Khansin festival 2011- photo by Andrea Sabrina G. Valastro


IZ -  Além de mostrar o talento, o que mais as bailarinas acabam investindo para se auto promover? Você pode indicar um exemplo dessas histórias?
MS -Para ser conhecida a dançarina precisa trabalhar muito não só no Egito, mas em qualquer lugar do mundo. Isso significa muito muitos anos de experiência.  Talento e técnica são importantes mas boas personalidade e boa conduta são fundamentais. Atualmente é muito fácil escrever no facebook e se promover na internet, mas você precisa estar ativo no mundo da dança, não apenas postando fotos. Sobre blog, você paga pouco ou nada para ter um blog e você pode escrever tudo o que quiser nele. Se você escreve bem em inglês poderá escrever muitas besteiras sobre o Egito e ninguém poderá corrigi-la.







Mas precisamos ser muito cuidadosos com o quem nós acreditamos na internet . Se você têm uma curta experência com a cultura, um limitado conhecimento sobre ela, não escreva asneiras! Quem conhece acaba dando risada ao ler, mas quem está iniciando poderea acreditar que essa é a realidade. E sempre teremos em todas as profissões: pessoas que fazem de tudo para ter atenção e crescer fácil nos negócios - escrever histórias ruins e dormir com quem elas acreditam que irá oferecer uma oportunidade melhor.


Tahtib - by Gabriel Monserrat




IZ - Neste contexto, onde estão as profisisonais? O que elas estão fazendo?
MS - Existem muitas bailarinas talentosas no Egito, mas elas não estão perdendo tempo, escrevendo coisas ruins sobre o Egito. Estão concentradas em suas carreiras.


 (...)"E sempre teremos em todas as profissões: 
pessoas que fazem de tudo para ter atenção e crescer fácil nos negócios - 
escrever histórias ruins e dormir com quem elas
 acreditam que irá oferecer uma oportunidade melhor." (...)



IZ - Quem você considera uma estrela da dança egípcia e por quê?
MS - Se estamos falando em estrelas Egípcias eu preciso esclarecer o que a palavra "Estrela" significa para mim. Estrela é aquela pessoa que todo mundo conhece, que já apareceu em TV ou nos filmes etc.. Se ela caminha nas ruas, todo mundo a reconhece, do contrário não é  Estrela.
 No Egito temos tantas estrelas que ainda estão vivas e outras já se foram. Vamos falar de quem está por aqui: Sohair Zaki, Nagwa Fouad, Fifi Abdou, Mona el Said, Dina, Mahmoud Reda, Farida Fahmy...esses nomes são reconhecidos como "Estrelas" porque se eles andarem pelas ruas todos no Egito poderão reconhece-los.
Por outro lado nós temos os mais famoso instrutores e bailarinos também reconhecidos como Estrelas, pois suas criações e estilos são repetidos e influenciam a todos até hoje: Raqia Hassan, Randa Kamel, Yousry Sharif, Tito, Soraia Zaied, Aida nour, Dr. Mo Geddawi, Dr. Momo Kadous e outros muitos que eu não conseguirei mencionar por aqui...



IZ - Quem você considera uma eterna lenda e por quê?
MS - Toda bailarina que conseguiu criar uma marca na dança torna-se uma lenda. Por exemplo, Sohair Zaki estamos ensinando ainda os seus movimentos, Tahia Karioka estamos ainda estudando as suas mãos , Fifi Abou todo mundo assiste e se inspira em seu estilo, Nagwa Fouad, Naima Aakif, até hoje as estamos assistindo e continuaremos a estuda-las e nos influenciarmos por elas. Eu penso que sem elas a dança seria completamente diferente.




photo by Alex Ismagilov


IZ - O que você pensa sobre o futuro da Dança Oriental Egípcia nos futuros anos?
MS - Eu sei que atualmente estamos vivendo um período muito difícil. Mas eu não acredito que acabará. A dança Oriental tem sido o ponto mais importante durente as festas de casamento e festas populares eu não consigo ver o fim por conta de um pequeno grupo de religiosos mais extremistas. Egito é um país muito diverso, nós temos cristão, muçulmanos moderados, muçulmanos mais radicais e outras crenças e o governo não poderá simplesmente banir a dança em nome de um pequeno grupo.
O Egito é um país que tem a dança como principal elemento artístico, amamos dançar em nossas casa, festas e outras ocasiões possíveis. Não acredito que o governo será capaz de censurar a população do seu entretenimento favorito.




notes:

Mahmoud Reda -... É "o pai da dança oriental no Egito" Ele é um pioneiro da dança Teatro no Egito coreógrafo Solista, e diretor de centenas de produções Muitos de hoje famosas dançarinas egípcias começaram suas carreiras no Reda Mahmoud Ensemble como folclore dançarinos em Grupo Reda.
 Dr. Mo Geddawi - é co-fundador da "Reda Troupe". Como solista e coreógrafo, Mo trabalhou com Mahmoud Reda em novos conceitos e estilos que levou a "Reda Troupe" a sua posição internacionalmente conhecida. Ele tem uma extensa experiência também nas danças de salão e ballet, bem como danças  latino-americanas. Ele criou coreografias para dançarinos solo, longas-metragens e programas de TV. Como professor ele é encorajador, charmoso, despretensioso e paciente com todos os níveis de alunos e suas coreografias têm esse estilo polido chamado: estilo egípcio. 

Momo Kadous - é internacionalmente reconhecido como um dos mestres no mundo da dança do ventre hoje. Coreógrafo, performer e director. Entre muitas realizações incluem a criação e direção de vários espetáculos fantásticos, como "Zaro" em 1997, "7000 anos no Egito", em 2000, e "Al Mashrabiya" em 2002.  Atualmente, Momo Kadous é convidado especial em workshops e festivais de todo o mundo. 

Raqia Hassan - é a professora mais conhecida internacionalmente como coreógrafa de dança oriental egípcia. Ela tem seu estilo próprio de ensinar conhecido por "técnica de Raqia" apresentado em seus vídeos e em oficinas de dança de todo o mundo. Ela é o produtora do "Ahlan wa Sahlan" festival anual de dança no Cairo, Egito. E está por trás de todo dançarino bem sucedido. Madame Raqia treinou Azza Sharif, Mona el Said, Nani, Nelly Fouad, Dina, Amani, Sorraya, Dandash, Randa Kamal, para não mencionar inúmeros outros dançarinos no Egito e em todo o mundo. 

Samir Sabry - Ele é conhecido como  "O embaixador da arte árabe" por representar o Egito  noo mundo em diversos festivais musicais. Sob os auspícios do Ministério do Turismo e Cultura ele produziu 16 grandes filmes como "Ahlan Ya Capitão, Tahat Gaheem Maa Al ', Salakhana Al, Al Noshaterokom Afrah, Demooa' Sahebat Al Galala, Mashbouha Elakat, Tahat Gahiem Al Ard" onde ganhou muitos prêmios. Samir Sabry também atua em outros filmes no cinema. Samir ministra uma orquestra composta com 45 músicos e dançarinos. Além de administrar a Associação de Arte Alexandria com 60 membros, nascidos ou graduado em Alexandria. A Alexandria festival de música mediterrânica, que teve lugar em al Montazah Palace (25-30 junho 2003) com convidados especiais de todo o Mediterrâneo.

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